terça-feira, 12 de abril de 2011

Somos Testemunhas do amor de Cristo

Um dia a terra viu habitar aqui um homem perfeito, que mesmo passando pelas mais difíceis situações não pecou, que viveu disposto a cumprir o propósito de Deus, um homem que tinha em si tanto amor que foi capaz de entregar sua própria vida em favor de pessoas fracas, pequenas e pecadoras como nós. Jesus foi tentado por satanás e resistiu com sabedoria, foi questionado por seus atos e soube se impor; foi humilde fazendo com que através de seus feitos Deus fosse reconhecido e engrandecido. Jesus foi traido, preso, negado, acusado, e nada respondeu, não disse sequer uma palavra. Os soldados zombavam dele enquanto o açoitavam, e ainda assim, como ovelha, permaneceu calado. Jesus foi levado ao Gólgota para ser crucificado, e as pessoas sentiam-se satisfeitas em vê-lo pendurado naquela cruz sendo humilhado até o último instante, e Ele tudo suportou por amor a mim e a você. A morte de Cristo trouxe trevas e tremor sobre toda a terra, o véu do templo se rasgou, fenderam-se as rochas, mortos ressuscitaram, e então as pessoas puderam reconhecer que Jesus verdadeiramente era filho de Deus. Depois de sofrer tão grande dor e humilhação Jesus ressuscita como havia prometido, e pede apenas uma coisa, que nós, conhecedores da verdade preguemos a palavra de vida a todos os povos e nações. Analisemos agora essa situação: Um homem perfeito, que sofreu e morreu sem ter culpa, ressuscita, e pede àqueles que são os culpados pela sua morte que apenas contem essa história a outras pessoas. Evangelizar foi a ordem que nos foi dada após termos recebido tão grande graça da parte de Deus, e quantas vezes nós negligenciamos esse fato? Quantos de nós estamos de braços cruzados, acomodados com a nossa salvação, conformados com a maneira como o mundo tem caminhado? Pessoas estão se perdendo todos os dias, e qual tem sido a nossa postura diante disso? Será que nós temos consciência de que assim como a salvação é eterna o sofrimento daqueles que não conhecem a Deus também será? Jesus morreu por você, e você não se esforça para fazer com que o mundo saiba e reconheça isso? A tanto amor e tanta bondade ainda somos capazes de retribuir ingratidão! Somos 'a geração eleita, sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para anunciar as virtudes daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.' Em meio a um mundo corrompido pela iniquidade, onde o pecado tornou-se normal, precisamos fazer a diferença, precisamos que o nosso testemunho fale por nós, devemos ser instrumentos vivos nas mãos de Deus que o mundo possa reconhecer a Cristo através das nossas vidas. Cristo podia ter nos ordenado que morrêssemos, podia ter nos arrancado coisas preciosas para que alcançássemos a salvação, mas nos pede apenas que amemos ao nosso próximo e lhes falemos do amor de Deus, e isso é tão pouco, é tão pequeno diante do gigantesco sacrifício d'Ele por nós! Que sejamos cada dia incomodados a proclamar a grandeza das obras do Senhor, não pensando no que Ele pode fazer por nós se formos cumpridores da sua palavra, mas pensando no que já foi feito por amor a mim e a você.


por Louyse Barreto

2 comentários:

  1. Que Deus continue usando as suas palavras e vida, como fonte de despertamento para nossa geração, esta nascendo uma pensadora e futura escritora na IPB, Deus te abençoe, parabéns pela mensagem!

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  2. SER TESTEMUNHA, é mais do que falar do evangelho é estar disposto a doar a sua própria vida, na história da igreja e dos grandes avivamentos que precederam a expansão da obra missionária no mundo, os moravianos sem dúvida devem ser lembrados como exemplo de amor e paixão pelos perdidos e de como eles entenderam o que é SER TESTEMUNHA (Mártires de Cristo). A concepção de missões dos Morávios eram unicas, temos o exemplo da história de dois jovens Moravianos, conta a história que esses jovens, cerca de 20 anos de idade ouviram sobre uma ilha no Leste da India onde 3000 africanos trabalhavam como escravo e cujo dono era um Britânico agricultor e ateu. Esses jovens fizeram contato com o dono da ilha e perguntaram se poderiam ir para lá como missionários, a resposta do dono foi imediata: ” Nenhum pregador e nenhum clérico chegaria a essa ilha para falar sobre essa coisa sem sentido”. Então eles voltaram a orar e fizeram uma nova proposta: “E se fossemos a sua ilha como seus escravos para sempre?”, o homem disse que aceitaria, mas não pagaria nem mesmo o tranposte deles. Então os jovens usaram o valor de sua propria venda para custiar sua viagem.

    No dia da partida para ilha, as famílias estavam reunidas no porto para se despedirem dos jovens. Houve orações choros e abraços, amigos e familiares puderam dar o último adeus para seus irmãos. E algumas pessoas falaram: porque vocês estão fazendo isso? Vocês nunca mais irão ver seus familiares e amigos, e vão ser escravos para o resto de suas vidas! Mas quando o barco estava se afastando do porto os dois jovens levantaram suas mãos e declararam em voz alta: "para que o Cordeiro que foi imolado receba a recompensa por seu sacrifício através das nossas vidas". Que essa chama se acenda em nossos corações, minha oração é que neste encontro, Deus desperte poderosamente missionários e missionárias para sua obra, que estejam dispostos a doarem as suas vidas em obediência a Cristo.


    Pr.Marinho (Secretário Presbiterial da FMPITB)

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